Os deputados estaduais da Alems aprovaram por unanimidade na última quinta-feira (5) o orçamento de R$ 72 mil para realização de perícia técnica nos 200 relógios que serão coletados pela CPI Energisa. Apresentado pelo relator da Comissão, deputado Capitão Contar, o pedido foi prontamente atendido e pautado para a sessão de hoje pelo presidente da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa.
“Agradeço a todos os deputados em nome de toda a Assembleia, está sendo realizado um serviço de interesse da sociedade sul-mato-grossense e que iremos concluir os trabalhos da CPI com total lisura e transparência”.
Contar aproveitou para esclarecer uma dúvida levantada pelo deputado João Henrique Catan, sobre a necessidade de fazer um novo sorteio dos relógios a serem periciados. “Também pensamos nesta possibilidade, fomos pessoalmente verificar e confirmamos que as caixas continuavam lacradas sem nenhum tipo de problema e a sala estava sendo monitorada por câmeras. A empresa havia sido oficiada de que não poderia trocar nenhum relógio dentro do universo dos que haviam sido sorteados. Todo o processo segue conforme planejado sem nenhum problema de lisura”, declarou Capitão Contar.
Segundo o parlamentar a CPI da Energisa já foi bastante prejudicada com o tempo perdido por conta da pandemia da Covid-19. “A CPI que foi suspensa devido à pandemia, tem prazo para acabar e há bastante urgência para prosseguir com os trabalhos. Um novo sorteio, nova coletagem poderia atrasar ainda mais o serviço”, disse.
Além disso, o relator alerta que a CPI está com uma baixa desde que o deputado Renato Câmara pediu para se retirar da Comissão e as equipes dos deputados que seguem na CPI estão se dividindo para acompanhar cada coleta, além de organizar e planejar todos os processos e investigações relativas à CPI. “É bastante trabalho, muita responsabilidade e pouco tempo para concluir os esclarecimentos”, finalizou.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo substitui a Universidade de São Carlos que declinou de fazer a perícia nos relógios. No entanto, a troca de instituições não irá prejudicar a qualidade do trabalho, já que ambas são da USP, instituição de credibilidade atestada e acreditada pelo Inmetro.
A Poli
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli) da USP tem mais de um século de história, formando gerações de engenheiros que têm se destacado não só em suas especialidades profissionais, mas também na vida política do País e na administração de empresas e de órgãos públicos. Fundada em 1893, a então denominada Escola Politécnica de São Paulo foi incorporada à USP em 1934; hoje ela é referência nacional e considerada a mais completa faculdade de Engenharia da América Latina.
A Poli ocupa nove prédios na Cidade Universitária, em São Paulo, num total de 141.500 metros quadrados de área construída. Ali trabalham ou estudam 425 professores, 397 funcionários, 5.057 alunos de graduação e 1.549 alunos de pós-graduação (mais 1.149 Especiais). A Escola está organizada em 15 departamentos, responsáveis pelas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade.
A Poli também se destaca na realização de pesquisas científicas e tecnológicas, com as quais contribui para o progresso social e econômico do País e para a modernização, competitividade e qualidade dos produtos e processos das empresas.