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Bolsonaristas de MS prestam apoio e solidariedade a deputado alvo da PF na operação Lesa Pátria

Políticos de direita de Mato Grosso do Sul gravaram vídeos de apoio ao colega Carlos Jordy (PL), que foi alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal. O mandado de busca e apreensão executado na casa e no gabinete de Jordy foi solicitado pela PF e recebeu anuência da Procuradoria-Geral da República.

O deputado Rodolfo Nogueira (PL) se solidarizou com o colega bolsonarista.“Meu apoio e solidariedade ao amigo, Dep. Federal Carlos Jordy. O que estamos vivendo é um absurdo, uma perseguição descomunal a pessoas de bem. Deus é contigo, irmão! “, publicou Rodolfo.

O deputado Dr. Luiz Ovando (PP) também prestou solidariedade ao parlamentar. “Novamente, vemos a Constituição Federal ser desrespeitada, a qual deveria salvaguardar os parlamentares em sua liberdade de expressão. Este episódio é claramente uma manifestação de vingança e autoritarismo, colocando em risco os princípios democráticos. Força @carlosjordy”, divulgou Ovando.

O então ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) também prestou seu apoio ao amigo bolsonarista que está sendo perseguido pelo atual governo e pelo Supremo Tribunal Federal.

“Como vocês sabem o deputado federal Carlos Jordy, que é de direita e líder da oposição desse desgoverno, foi acordado com fuzil pela Polícia Federal em sua casa. Sabe qual o crime dele pessoal? Pasmem, nenhum. É pura intimidação e perseguição política.”

O líder da direita em Mato Grosso do Sul, Capitão Contar (PRTB), se mostrou indignado com a perseguição que a esquerda tem empreendido contra representantes da direita e citou a recente abordagem feita contra o parlamentar carioca. “Nitidamente um poder sendo usurpado politicamente em favor dessa desgraça dessa esquerda. Que negócio é esse? Eu quero ver o que vão fazer os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, acordem façam algo, honrem os votos que vocês tiveram. Defenda o parlamento, defendam o poder legislativo, ou vão ficar nessa enrolação até quando?” criticou Capitão Contar em vídeo compartilhado nas redes sociais.

Operação Lesa Pátria

Nesta quinta-feira, policiais estiveram na residência e no gabinete de Jordy na Câmara dos Deputados. Na decisão em que autorizou a medida, Moraes escreveu haver “a presença de indícios de que o parlamentar seria a pessoa que efetivamente orientava as ações em tese organizadas por Carlos Victor, não se tratando, portanto, apenas de uma relação de afinidade entre ambos”. O suposto interlocutor de Carlos Jordy se chamava Carlos Victor de Carvalho, responsável pela organização de atos antidemocráticos em Campos dos Goytacazes (RJ).

Também foram cumpridos outros nove mandados de busca e apreensão, tendo como alvo pessoas envolvidas no planejamento e execução de atos antidemocráticos, de acordo com as investigações da PF.

No pedido de busca contra o deputado, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável na PGR pelas apurações sobre o 8 de janeiro, escreveu que há indício de que Carlos Victor de Carvalho tenha “fortes ligações” com Carlos Jordy.