O Ministério Público Estadual arquivou um termo circunstanciado que apurava denúncia de perseguição cometida pelo ex-deputado Rafael Tavares (PRTB) contra uma professora de Campo Grande.
A juíza Patrícia Kelling Karloh, da 7ª Vara do Juizado Especial, conforme o parecer do MPE, ficou estabelecido que uma professora da Escola Estadual Joaquim Murtinho, na Capital, se dizia perseguida pelo deputado, que teria mandado mensagens para a vítima reconhecer que era dela a voz e o conteúdo de “doutrinação política” de um áudio. Rafael também entrou em contato com a unidade de ensino para confirmar a identidade da educadora.
Para o Ministério Público “não restou evidente que o acusado tenha praticado o crime de perseguição previsto no art. 147-A do Código Penal uma vez que não ficou clara a prática de forma reiterada”. Diante disso, o órgão pediu o arquivamento da denúncia.
Rafael Tavares comemorou em suas redes sociais. “Ganhar é bom, mas ganhar de esquerdista é muuuuuito melhor”, publicou.