da Redação
Foi discutido hoje (27), em audiência pública na Câmara de Vereadores de Campo Grande, o “passaporte sanitário” documento que pode ser usado para comprovar as duas doses da vacina contra a Covid-19 que permite que o cidadão possa frequentar determinados lugares.
Cerca de 200 pessoas, entre favoráveis e contrários acompanharam o debate acalorado no plenário principal, onde as “torcidas” estavam com os ânimos bem exaltados. O secretario de Estado de Saúde, Geraldo Rezende, durante seu discurso ofendeu os bolsonaristas. “Nazistas e facistas da atualidade não vão prosperar. Nós, o povo haverá de pará-los e haverá de colocar vocês na lata de lixo da história”. Após sua fala o cerimonial deu como encerrada a sessão.
O deputado estadual Capitão Contar (PSL), se manifestou contra esta medida e protocolou na manhã de hoje (27), um projeto de lei que proíbe a exigência do passaporte de vacinação em Mato Grosso do Sul. “Utilizar o passaporte de vacinação como um requisito para entrada ou saída é totalmente descabido, uma vez que não há qualquer comprovação de que a vacina previne a transmissão”, afirma o parlamentar.
O vereador Tiago Vargas (PSD) propôs também um projeto de lei que que garante a livre circulação de pessoas que não querem se vacinar contra a Covid-19, em Campo Grande. Ambos os projetos devem tramitar nos respectivos dias.
