Brasil passará de importador para exportador de vacinas

da Redação

O Ministério da Saúde anunciou que o Brasil deixará de ser um país importador de vacinas para ser um produtor de vacinas. Entre as ações para esta transição estão o acordo firmado entre a Pfizer e a brasileira Eurofarma para produção do imunizante contra a Covid-19 da farmacêutica americana no Brasil a partir de 2022. O Governo Federal também assinou acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para possibilitar que a Fiocruz produza vacinas com ingrediente fabricado em território nacional.

“O complexo econômico-industrial de saúde do Brasil tem capacidade produtiva, competência técnica, ambiente regulatório seguro e ampla experiência para servir como hub regional na produção de insumos para a América Latina e Caribe”, afirmou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga após encontro com o diretor-geral da OMS.

O ministro apresentou aos representantes das outras nações a capacidade nacional em produzir vacinas. As duas instituições públicas que fabricam imunizantes, a Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan já entregaram, juntas, mais de 193 milhões de doses. Além disso, a empresa Eurofarma anunciou parceria com a farmacêutica Pfizer para a produção de imunizantes em solo brasileiro. Com isso, o Brasil se tornará capaz de produzir vacinas em três plataformas tecnológicas diferentes.