Os preços dos alimentos devem subir nos próximos meses, com destaque para itens essenciais. A carne bovina pode aumentar 7,5%, o café até 20% e o frango cerca de 8%, impulsionado pela alta da carne vermelha.
O arroz deve subir 9,1% e o leite longa vida, 5,5%. Algumas projeções são ainda mais pessimistas, prevendo alta de até 9,2% nos alimentos e bebidas, com impacto maior nas proteínas. A carne bovina pode chegar a um aumento de 20% e o frango, 14%.
O café é um dos produtos que mais pesa no bolso, com a saca de 60 kg acumulando alta de 132% em um ano, alcançando R$ 2.387,85 em janeiro, segundo dados do Cepea.
A oferta reduzida no agronegócio e a desvalorização do real frente ao dólar pressionam os preços, especialmente do café. A produção restrita e a alta nos custos seguem como desafios para o setor.
O setor agropecuário, conforme os analistas, enfrenta um ciclo de oferta reduzida, o que contribui para a elevação dos preços. No caso do café, a restrição da produção e a desvalorização do real frente ao dólar pressionam os custos.
