Os membros da CPI Energisa reuniram-se nesta terça-feira (3) em reunião extraordinária para deliberar o andamento das investigações que tem como objetivo determinar se existe ou não irregularidades nos relógios que medem o consumo de energia dos consumidores. Na reunião foram deliberados três assuntos: a apresentação de pedido de prorrogação da CPI por mais sessenta dias, a troca da instituição que irá realizar a aferição dos relógios coletados, da USP São Carlos para Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e a data para retirada dos 107 relógios que ainda precisam ser coletados.
“Hoje deliberamos importantes passos para continuidade dos trabalhos da CPI, como por exemplo a troca da universidade que irá fazer a verificação dos relógios e a prorrogação do prazo para conclusão da CPI da Energisa”, declarou o relator deputado Capitão Contar.
Além do relator da CPI, Capitão Contar (PRTB) participaram da reunião: o presidente, Felipe Orro (PSD), Lucas de Lima (PDT) e Barbosinha (PP), que foram favoráveis à prorrogação do prazo da CPI por mais sessenta dias. Com a decisão, o prazo para conclusão das investigações passou de junho para agosto. Também houve decisão favorável à proposta de continuidade da coleta de relógios para verificação de possível irregularidade no sistema de medição. O deputado Capitão Contar informou que já foram recolhidos 93 aparelhos, faltando 107 para completar os 200 da amostragem definida pela CPI. A retirada dos relógios foi marcada para esta quinta-feira, dia 5.
Além dos deputados, participaram da reunião extraordinária, representantes da Energisa e representantes do Concen-MS (Conselho de Consumidores da Áreas de Concessão da Energisa MS).
Após finalizar a reunião, o relator da CPI, deputado Capitão Contar, foi procurar o presidente da Alems, Paulo Corrêa, para falar sobre o pagamento do laboratório que irá realizar a perícia nos duzentos relógios.