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Delatado como mandante da morte de Marielle fez campanha para Dilma e nega ligação com Bolsonaro

Delatado como mandante da morte de Marielle fez campanha para Dilma e nega ligação com Bolsonaro

Após ser apontado como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), refutou categoricamente qualquer associação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao abordar o caso Marielle, Brazão enfatizou que não mantém qualquer afinidade política com Bolsonaro e reiterou sua negação em relação aos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 2018.

As negações de Brazão complicam a alá petista que tentava colocar o suspeito como aliado do ex-presidente. As declarações vêm um dia depois, do próprio vice-presidente do PT dizer que acredita na inocência de Brazão no caso.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ voltou a ser o centro do caso de Marielle Franco. Domingos Brazão, conselheiro do TCE, foi recentemente delatado à Polícia Federal como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. Antes de ocupar o cargo no tribunal, Brazão destacava-se pela sua participação na política.

Na última eleição presidencial em que teve oportunidade de expressar seu posicionamento político, Domingos Brazão demonstrou apoio à reeleição de Dilma Rousseff em 2014. O conselheiro, na época atuando ativamente na política, solicitou apoio eleitoral para a então candidata durante uma carreata em conjunto com o deputado federal Eduardo Cunha (MDB).

Posteriormente, Brazão consolidou seu suporte político na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, contando inclusive com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), para garantir sua nomeação ao TCE. Esse apoio estratégico veio em um momento em que Jorge Picciani, correligionário de Brazão, liderava a Alerj.