O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, manteve a realização de perícia para comprovar que a Flexpark causou prejuízo ao poder público e aos consumidores de Campo Grande. A empresa alegou que houve não havia como realizar o levantamento porque o serviço está suspenso há mais de dois anos.
Outra questão é o valor da perícia. O magistrado determinou que o Governo do Estado pague pela perícia, fixada em R$ 20 mil. A Procuradoria-Geral do Estado considerou o valor elevado e pediu a redução dos honorários do perito.
A Metropark Administração é acusada de pagar R$ 2,4 milhões a menos ao município e cobrar a mais por vagas controladas pelo parquímetro. O Ministério Público Estadual cobra R$ 20 milhões.
O Governo questionou o valor do perito e citou valores cobrados em outras ações, que variam entre R$ 1,2 mil e R$ 2 mil. A respeito, o magistrado determinou que o perito se manifeste sobre o questionamento feito pela PGE.
O serviço está suspenso desde março de 2022. A prefeitura prepara o edital para lançar nova licitação.