da Redação
O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, determinou o bloqueio da monetização de perfis apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a decisão, os canais estariam supostamente envolvidos com a divulgação de notícias falsas sobre as eleições brasileiras.
Os recursos financeiros que vierem a ser obtidos pelos investigados serão transferidos para uma conta vinculada ao tribunal.
De acordo com a ordem expedida por Luís, as redes sociais devem apresentar em até 20 dias à Corregedoria-Geral Eleitoral os ganhos de cada perfil, canal e página indiciada no inquérito administrativo do TSE.
O deputado Eduardo Bolsonaro se pronunciou a respeito em suas redes sociais “Mais um passo da ditadura do judiciário. Em decisão monocrática, o corregedor do TSE determina a desmonetização dos canais e que eles sumam das ferramentas de buscas. Receberam a sanção sem o devido processo legal com direito a contraditório e ampla defesa, por crime sem de “fake news” (sem previsão legal)”, afirmou o bolsonarista.
A deputada federal Bia Kicis, também comentou a decisão, “É censura proibida pela CF (Constituição Federal). A cada dia uma nova medida. Todas contra os conservadores. É o vale tudo contra qualquer um que apoie as pautas de direita”.
Entre os canais que não poderão mais receber dinheiro nas redes sociais, estão o Terça Livre, o perfil do Allan do Santos, a página do movimento Nas Ruas, e o perfil do jornalista Oswaldo Eustáquio, preso por ordem do Supremo Tribunal Federal.