Foi adiada, mais uma vez, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, a análise do projeto que altera o estatuto do Desarmamento e flexibiliza o acesso de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) a armas.
Os senadores de oposição ao projeto reivindicaram pedido de vista, que dá mais tempo para analisar o texto antes que houvesse a votação. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi quem puxou o coro para que a votação fosse adiada e foi apoiada por senadores como Eduardo Girão (Podemos-CE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Paulo Rocha (PT-PA).
O texto traz aos chamados CACs a possibilidade de poder comprar, no máximo, 16 armas, sendo que ao menos seis poderão ser de calibre restrito — antes era permitida a aquisição de 60 unidades. A proposta também permite aos CACs o transporte de uma arma curta para pronto uso, durante o trajeto entre o local de guarda do acervo e o local de treinamento, prova, competição ou caça.
Segundo o relator do projeto, senador Marcos do Val (Podemos-ES), o texto recebeu mais de 70 emendas e, com isso, o relatório foi alterado. Apesar do pedido de vista ter sido negado pelo vice-presidente da CCJ, senador Lucas Barreto (PSD-AP), no exercício da presidência da sessão, houve grande discussão para que a questão fosse colocada em votação nominal. Por 11 votos a 15 a votação do projeto ficou para a próxima sessão, a ser confirmada pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Com informações CNN Brasil