Vereadores de Campo Grande deixaram de prestar contas de R$ 3,410 milhões dos R$ 8,462 milhões gastos com verba indenizatória em 2023. A Câmara Municipal apontou “falha” no sistema e prometeu corrigir o problema até a “próxima sexta-feira”, dia 23.
Dos 29 parlamentares, seis, inclusive o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), só prestaram contas de janeiro a julho do ano passado. O socialista gastou R$ 169 mil em sete meses do ano passado, conforme a prestação de contas disponibilizada no Portal da Transparência. Ele deixou de disponibilizar os gastos feitos de agosto a dezembro de 2023.
Os outros cinco parlamentares com prestação de contas de janeiro a julho são o pastor Clodoilson Pires (Podemos), que torrou R$ 148,4 mil em sete meses; Dr. Jamal Salem (MDB) – 167 mil; Ayrton Araújo (PT) – 86,8mil; Dr. Vitor Rocha (PP) – 173,1 mil; e Junior Coringa (PSD) – R$ 174,8 mil. Paulo Lands (PRD) gastou 25 mil em janeiro ele gastou R$ 24.840.
De acordo com a Câmara Municipal, os 32 vereadores, entre titulares e suplentes, gastaram R$ 8.462.610,43 com verba indenizatória. No entanto, eles só prestaram contas de R$ 5,052 milhões.
William Maksoud (PRD) foi o que prestou contas em dez dos 12 meses do ano passado. Ele gastou R$ 218,3 mil. O campeão temporário nos gastos com a verba indenizatória, foi Delei Pinheiro (PSD), que torrou R$ 224,5 mil em nove meses do ano passado. André Luís (Rede), gastou R$ 130,4 mil.
Os outros vereadores com prestação de contas em nove meses foram Ademir Santana (PSDB), com R$ 198,3 mil, Luiza Ribeiro (PT), com R$ 197,3 mil, Otávio Trad (PSD), com R$ 210 mil, e Valdir Gomes (PSD), com R$ 211,4 mil.
Além do salário de R$ 19,9 mil por mês, cada vereador tem direito a verba indenizatória, paga pelo contribuinte. O valor era de R$ 25 mil até outubro, quando Carlão aplicou reajuste de 20% e elevou o valor para R$ 30 mil por mês para cada vereador.