Está circulando nas redes sociais vídeos onde mostram crianças Yanomani desnutridas um ano após anúncio de emergência do governo Lula. Os registros são fortes e denunciam que, mesmo um ano após o governo Lula decretar emergência de saúde pública na região, o retrato ainda é de fome, doenças e mortes.
Em janeiro de 2023, o governo Lula, expôs a situação no território e decretou emergência de saúde pública e deflagrou uma série de operações para garantir assistência aos indígenas e conter o garimpo ilegal. Na avaliação do Ministério Público Federal e de lideranças indígenas, a União conseguiu dar uma resposta de emergência, mas não avançou o suficiente, e o cenário devastador segue o mesmo.
O presidente Lula chegou a fazer uma reunião com ministros na terça-feira (9) para avaliar as ações tomadas e definir novas medidas. Ficou determinado que a presença das Forças Armadas e da Polícia Federal será permanente na região. A Casa Civil anunciou ainda investimentos de R$ 1,2 bilhão para “ações estruturantes” em 2024.
O Ministério da Saúde atribuiu a situação à “desassistência e desmonte das políticas de saúde indígena” . O Ministério dos Povos Indígenas confirmou a ampliação de unidades de saúde e o envio de agentes de saúde ao território. O Ministério da Defesa citou o apoio logístico das Forças Armadas na distribuição de toneladas de alimentos e materiais de apoio, além da realização de evacuações aeromédicas e a prisão de suspeitos de garimpo.