Empresário some com dois celulares e Gaeco o denuncia por obstruir investigação na Tromper

Empresário some com dois celulares e Gaeco o denuncia por obstruir investigação na Tromper

O empresário Ueverton da Silva Macedo de 34 anos, sumiu com dois telefones celulares para impedir a investigação do esquema milionário de corrupção em Sidrolândia. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) o denunciou por obstrução de investigação criminal após ter se recusado a entregar os aparelhos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da 3ª fase da Operação Tromper.

O empresário foi preso na 2ª e na 3ª fase da Operação Tromper. Ele já foi denunciado duas vezes pelos crimes de corrupção passiva, peculato, organização criminosa e fraude em licitações. Na segunda, o ex-candidato a vereador passou a ser réu junto com o vereador Claudinho Serra (PSDB), genro da prefeita Vanda Camilo (PP).

De acordo com a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empresário tinha dois celulares e construiu um local secreto para escondê-los em caso de nova operação do MPE.

Os policiais do Batalhão de Choque e do Gaeco vasculharam a casa do empresário, mas não conseguiram encontrar os telefones. A denúncia é assinada pelos promotores do Gaeco, Tiago Di Giulio Freire, Moisés Casarotto e Gerson Eduardo de Araújo, pelo coordenador do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), Adriano Lobo Viana de Resende, e pela promotora de Sidrolândia, Bianka Machado Mendes.

O empresário teve o sigilo bancário quebrado e movimentou mais de R$ 10 milhões. A maior parte do dinheiro não tem a origem definida, segundo o MPE.O ex-candidato a vereador foi solto após o desembargador José Ale Ahmad Netto, do Tribunal de Justiça, conceder habeas corpus a Claudinho Serra.